quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sufoca-me...


Sufoca-me com teu amor, teus carinhos e teus mimos. Não preciso de muito, se tiver apenas isto. Contento-me com teu sorriso, o quero feliz, mesmo que não seja comigo. Mesmo sabendo que não preciso, sufoca-me com teu amor, teus carinhos e mimos […] Gosto do brilho do teu sorriso que me leva a sorrir contigo. Pensei que pudesses ouvir os meus gritos, gritos de silêncio soltos aos ventos. Gritam, clamam, suplicam teu nome, teus braços e teus carinhos, gritam e até mesmo soletram a palavra saudade suplicando para serem ouvidos, tu não escutas? Onde nos perdemos? (Em meio ao caminho) Onde lhe perdi? (Quando deixei o orgulho falar por mim) Onde me perdi? (Quando lhe deixei ir) Sufoca-me, sufoca-me de culpa por tê-lo deixado um dia partir. Sufoca-me com teu amor (sufoca-me com tua dor). Sufoca-me. Ou deixa-me ir. Me liberta de ti.

http://teenager-problem.tumblr.com/post/11976409027/sufoca-me-com-teu-amor-teus-carinhos-e-teus

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Que a compreensão e o perdão falem mais alto

Percebi que vivia muito de teorias e que a prática era extremamente difícil. Na hora crucial de agir como pregava e pensava, tudo foi diferente. A insanidade falou mais alto e feri a pessoa que mais amava. Queria dar todo meu amor, sem aceitar que ele tinha o direito de escolher o caminho da sua felicidade. Tinha certeza de que eu era a única que poderia fazê-lo feliz, pela intensidade do meu amor, da minha paixão, daria a vida por ele, se preciso fosse. Pretensão minha achar que só eu poderia dar o que ele precisava e merecia. O tempo mostrou que ele seria feliz longe de mim e que eu não morreria sem ele. Não foi fácil... Saudade, muita dor, muita tristeza, muito desespero, pensamentos suicidas, lágrimas intermináveis e noites insones... Mas o tempo vai acalmando, cicatrizando, os olhos vão enxergando outras possibilidades de viver e ser feliz. Lamento tudo que fiz de mal e gostaria de voltar no tempo para consertar. Sei que não é possível e só peço que Deus se encarregue de trazer o perdão e o esquecimento de tudo de negativo e que só restem as boas lembranças.Realmente para quem ama, o que importa é ver o ser amado feliz mesmo que não seja ao seu lado!

sábado, 22 de outubro de 2011

Minimamente feliz

Minimamente feliz Leila Ferreira - jornalista

A felicidade é a soma das pequenas felicidades.
Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.
Afinal, desde que nos entendemos por gente, aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café
recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.
Eu contabilizo tudo de bom que me aparece, sou adepta da felicidade homeopática.  Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.
Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos. Agora, se descobre que dá pra ser feliz no singular: Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível.
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes'.
Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.

Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.
Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje.
Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.

Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam.

Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

"Sou como você me vê... 
posso ser leve como uma brisa
ou forte como uma ventania. 
Depende de quando e como 
você me vê passar"                
Clarice Lispector

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Há sempre um novo amor


Costuma-se comparar o amor à eternidade.
Costuma-se julgar o amor verdadeiro como sendo aquele que se perpetua até a morte.
Eu achava que não era possível se amar mais de uma pessoa durante uma vida. Por isso sempre falava O amor ao invés de Um amor.
Mas, pensando bem, vejo que sempre estive errada.
O amor não tem que ser algo que aconteça só uma vez- apesar de ser assim com alguns- ele pode acontecer com certa frequência.
O fato de eu achar que amo alguém loucamente e, depois, ficar “mexida” com um outro alguém não faz com que meu amor pelo primeiro não tenha existido. Só faz com que um novo amor surja.
Porque amor não é reciclável.
Você não dá amor a um e depois o pega e leva para outro.
É sempre um novo amor.
Priscyla Marques

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Quero fartura de amor


Amores passados contentam-se com migalhas e sobrevivem
muito: ajude-se, negando-lhes qualquer banquete.
A fartura agora tem que ser de vida nova.

Crônica: O centro das atenções - Livro: Montanha Russa
Martha Medeiros

" Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto.
Oprimi-la é trabalho para uma vida.
Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira
arma letal das relações humanas"

Doidas e Santas - Crônica: Falar
Martha Medeiros

" .... todas as relações humanas
são basicamente, de troca:
cada um oferece o que tem
e toma para si o que precisa.
Se é amor, tanto melhor,
mas mesmo não sendo,
o casal pode ser feliz igual"

Crônica: Mulheres e meninos - Livro: Coisas da vida
Martha Medeiros

Era fraude, não era amor...

É mais do que a dor da ausência, é o passado que arromba a vida da gente e nos aponta o dedo, e pra qualquer lado que eu olhe não há inocentes. (...) E amigo é isso, aquele que a presença conforta sem precisar de muito gesto ou dramatização.
Martha Medeiros

Me enxergue com olhos novos também e vamos tornar real o que em nós sempre foi uma fraude, o amor.
Martha Medeiros

Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,lembrança de uma época bonita que foi vivida…Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega
Martha Medeiros

O que restou de um amor...

Te amei
como nunca amei nessa vida
e do final desse amor restou uma mulher tão fria
que nem por ti mesmo
conseguiria sentir
o amor que senti um dia
Martha Medeiros

Você não me enganou, eu é que adorei enganar a mim mesma.
Martha Medeiros

O ideal seria pular fora, mas eu optei pela felicidade
Martha Medeiros

sábado, 8 de outubro de 2011

A voz do silêncio


A Voz Do Silêncio

Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.

Simples, rápido! E quanta força!

Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis,
pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.

Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.


Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada
para acabar com o clima de tensão.

Só ele permanece imutável,
o silêncio, a antessala do fim.

É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir,
pois ao menos as palavras que são ditas
indicam uma tentativa de entendimento.

Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.

Quantas vezes, numa discussão histérica,
ouvimos um dos dois gritar:
"Diz alguma coisa, mas não fica
aí parado me olhando!"

É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.

É claro que há muitas situações
em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha
com uma britadeira na rua,
o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.

Mesmo no amor,
quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda,
pois é o silêncio da paz.

O único silêncio que perturba,
é aquele que fala.

E fala alto.


É quando ninguém bate à nossa porta,
não há emails na caixa de entrada
não há recados na secretária eletrônica
e mesmo assim, você entende a mensagem

Martha Medeiros

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Nada é eterno...

É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se… Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há soluçãoNo fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente serTalvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso. 
(Caio Fernando Abreu)

sábado, 1 de outubro de 2011

Toque de emoção

Passou, ainda bem que tudo já passou
E sinto que saí da tempestade
De alma vazia e coração pela metade

Quem disse que não dói, não diz verdade
Talvez por não saber o que é saudade
E essas coisas só se aprendem com o tempo
Não dependem da vontade


Passou, ainda bem que tudo já passou
Mas fatos do passado estão presentes
Deixaram esse vazio e a solidão

Eu vivi um sonho novo e esse amor imprevisível
De repente, o teu adeus, que eu não pensei que era
Possível

Reações inesperadas sem razão
O coração é mesmo incrível
E se eu penso, não te entendo
E se te entendo, não aceito
Coração desesperado e essa mágoa no meu peito
Eu te quero mais que tudo
E esse amor tão absurdo, não tem jeito

Passou, ainda bem que tudo já passou
E sinto que saí da tempestade
De alma vazia e coração pela metade
Quem disse que não dói, não diz verdade
Talvez por não saber o que é saudade
E essas coisas só se aprende com o tempo
Não depende da vontade

Passou, ainda bem que tudo já passou
Sabia que não dava mais pra gente
Faltava aquele toque de emoção

Eu vivi um sonho novo e esse amor imprevisível
De repente, o teu adeus, que eu não pensei que era
Possível

Reações inesperadas sem razão
O coração é mesmo incrível
E se eu penso, não te entendo
E se te entendo, não aceito

Coração desesperado e essa mágoa no meu peito
Eu te quero mais que tudo
E esse amor tão absurdo, não tem jeito. 
 
Joana