sábado, 3 de setembro de 2011

Só a morte me libertaria dessa prisão sem grades

Um turbilhão de sentimentos me invade. Infelizmente nada de bom. A tristeza é companheira fiel e constante, desde que a alegria se foi da minha vida. A saudade resolveu também se instalar em meu core, junto com sua amiga tristeza. Essa combinação me leva a cada dia a vontade de viver. Sobrevivo 24h de cada vez. Ás vezes penso que tudo vai passar, que tudo vai melhorar... Ledo engano... Coisas bobas acontecem e trazem dor, aperto no core e muitas lágrimas aos olhos. Ontem e hoje sinto-me nada! Sinto-me ninguém! Pedi a Deus que me levasse para morar com Ele porque é a única solução que enxergo para exterminar a melancolia e o desgosto dessa triste sobrevivência. Mas parece que Ele também não me quer. É como se eu tivesse que viver muito para pagar por todos os meus erros e o maior deles foi amar. Amar demais. Amar quem não podia. Amar quem não devia. Amar quem nunca me amou. Mas o preço está sendo tão alto, que não o desejaria para o pior inimigo, se o tivesse. Tomei um calmante e dormi umas horas. Pensei em tomar vários mas me contive. De que adiantaria? Só me apagaria várias horas, ficaria grogue quando despertasse, mas não sararia a ferida aberta que sangra em meu peito. Ah, se pudesse voltar no tempo e jamais olhar duas vezes para aqueles olhos que me enfeitiçaram... Foi minha vida e minha morte, minha luz e minha escuridão, meu sonho e meu pesadelo... Meu princípio e meu fim!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Respeito todo ser humano e publicarei tudo que for postado, exceto pornografias ou agressões pessoais. Agradeço a visita!